O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (PGMT/IOC/FIOCRUZ) teve seu início em 1980, como um dos cursos básicos para a pós- graduação em Biologia Parasitária e Medicina Tropical.
Esses cursos eram uma versão moderna do Curso de Aplicação de Manguinhos, criado por Oswaldo Cruz em 1908/1909 e que funcionou durante 60 anos em forma interrupta. A regulamentação e credenciamento do Programa junto ao Conselho Federal de Educação ocorreram em 1983, com a defesa da primeira dissertação de mestrado.
A partir de 1985, devido à reestruturação do Ensino do IOC e à extinção do Curso Básico, o ingresso no Programa passou a ser realizado através de seleção pública para estudantes brasileiros e análise de currículo e aferição de conhecimentos em doenças infecciosas e parasitárias para estudantes estrangeiros.
O curso de doutorado foi criado em 1987 e a primeira tese defendida no âmbito do Programa ocorreu em 1991. Inicialmente a clientela do programa estava constituída por médicos com uma média anual de ingressos de quatro estudantes de mestrado e dois de doutorado vinculados a uma única área de concentração em Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP).
No ano de 2006, após a autoavaliação suscitada pela avaliação trienal da CAPES, que nos atribuiu nota 5, e acompanhando a tendência de multidisciplinariedade da ciência, o programa foi ampliado com a implementação de uma nova área de pesquisa denominada “Diagnóstico, Epidemiologia e Controle das Doenças Infecciosas”, admitindo profissionais com cursos de graduação na área da saúde, bem como naquelas afins às ciências biomédicas.
Os primeiros estudantes dessa área foram matriculados no ano de 2007, sendo que, desde então, o Programa passou a funcionar com duas áreas de concentração:
1) Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP) cujo público alvo é constituído por médicos
2) Diagnóstico, Epidemiologia e Controle das Doenças Infecciosas (DEC), de caráter multiprofissional.
Da mesma forma, os docentes do PGMT, inicialmente da área médica, passaram a partir de 2007 a serem profissionais de várias áreas da pesquisa experimental, clínica e de campo, imprimindo um caráter interdisciplinar e multidisciplinar ao programa.
Durante seus 41 anos de existência, o Programa formou numerosos pesquisadores e professores que atuam profissionalmente diferentes instituições nacionais e internacionais.
Até junho de 2021, foram titulados 329 mestres e 165 doutores no Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical.
*Atualizado em 14/09/2021.